Detesto revista de consultório médico!
Geralmente, ou tem TiTiTi ou uma Época de dois anos atrás. Às vezes, encontramos aquela revistinha da TAM (com certeza fruto de alguma viagem do Dr. para um congresso médico), mas que é bem interessante.
Hoje, no consultório, tinha essa da TAM. Porém, me encantei com a quantidade de TPM que tinha lá. Peguei umas três de uma vez só... afinal, tinha bastante gente na minha frente.
Numa delas, folheando, não lendo atentamente... encontrei uma reportagem com o título "para Francisco". Sei lá porque comecei a ler, dessa vez com atenção... talvez seja pelo nome Francisco... não sei. Cada linha me despertou o prazer de não parar de ler... e de chegar em casa o mais rápido possível para ler, de fato, alguns daqueles trechos retirados do blog "para Francisco".
Fui atendida... cheguei em casa... me ocupei com outras coisas... cumpri minhas tarefas profissionais... e não li. Passou!
Ao mesmo tempo que passou, voltou. Mais de onze horas... decidi começar a leitura... conhecer um pouco mais. Já são quase uma da manhã. Parei mesmo por não aguentar mais chorar... não um choro desesperado. Foi um choro bonito, de quem sentiu a dor do outro como se fosse a sua.
Um amor bem vivido e sem cobranças... que deixou como fruto Francisco... que não conheceu o pai... o pai foi pro Céu antes de conhecer seu filho... a mãe conta o amor para o filho tentando viver o amor todos os dias, mesmo com a ausência.
"Solidão: é quando você descobre que a única pessoa que conhece a sua alma já não está mais aqui."
http://parafrancisco.blogspot.comPor essas e outras que vivo intensamente o amor... meu verdadeiro amor! Talvez eu canse com minhas palavras carinhosas, com meu apego, com minhas repetições, com meu zelo... mas tudo isso é medo de um dia não estar mais a seu lado, mesmo sabendo que a gente será aqui e para sempre.
(Termino com lágrimas nos olhos e contente por ter escrito isso.)
